9.10.09

O “esconderijo” de Antônio Barreto

Barreto faz pose em meio à sua "bagunça criativa"

Um modesto quarto e sala em prédio antigo do centro de Salvador serve de morada ao cordelista Antônio Barreto. Por todo lado estão livros e, claro, cordéis escritos por ele. Seja na mesa do computador na sala, nas paredes ou dependurados na estante. Até mesmo á frente do aparelho de TV, ao que parece pouco usado, tem livreto de cordel.
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O ambiente tranquilo e ventilado contrasta com o movimento e o calor infernal da rua. Numa parede, um quadro tem a imagem de uma pomba e três letras abaixo: P, A e Z. Outro, localizado ao lado oposto da sala, traz a imagem do indiano Mahatma Gandhi.

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Os sinais que poderiam evidenciar o ambiente como casa de um adepto da cultura oriental terminam por aí. Nada de elefantes, mandalas ou incensos. Estamos no “esconderijo” de um baiano nato. Um divulgador e fã da cultura nordestina. A rede no centro da sala e a bagunça ao redor, confirmam. E é assim que o proprietário da casa sente-se melhor.

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“Quando arrumam, fico sem inspiração, depois que desarrumo tudo é que começo a criar. Eu preciso de certa desorganização para me organizar no meu processo criativo”, revela.

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