Setaro King
Reprodução do Zine Facoman 03
Primeira metade da primeira década do século XXI. Tempos de produção efervescente de zines na Facom. Alguns memoráveis como o “Bundalelê”, o “Terno de Branco” e o “Muriçoca”, entre outros.
Neste contexto foi criado o “Facoman”. Um Zine/HQ de tanto sucesso, no ambiente faconiano, que até ultrapassou as páginas impressas e ganhou uma versão em vídeo.
A criação foi de Lucas Mascarenhas, Thiago Alban e Lucas Esteves. A inspiração é nitidamente nas séries de TV com grupos de super-heróis japoneses, como “Changeman” e “Flahsman”, e o cotidiano da faculdade, vivenciado pelos autores, então estudantes.
Os Facomans (ou Facomen?) foram alunos selecionados pelo “MasterCat” para se tornarem super-heróis. A grande missão deles era salvar a Facom, e o mundo, do “Império Boçalis”. Esta “organização maligna”, liderada pelo grande “Satan Gomes”, tinha a missão de transformar todos em “intelectuais boçais”.
Na terceira HQ da série foi anunciado desde a capa, ainda improvisada como as duas anteriores, “a triunfal aparição de Setaro King”.
Inspirado no professor André Setaro, como o próprio nome já indica, o “Setaro King” era um robô gigante. Ele apareceu na série para salvar os heróis faconianos do “Monstro Coxinha de Tia Del”.
“Setaro é a única unanimidade da Facom”, disse alguém naquela época. Talvez por isso foi o professor escolhido para ser o herói dos super-heróis faconianos. O artefato decisivo para salvar “os Facoman” na hora do perigo.
Para combater boçalidades nada melhor do que a irreverência, o humor fino, a contemplação preguiçosa e criativa, a informalidade e a crítica ácida e certeira, entre tantas armas setarianas para a sobrevivência em um mundo hostil.
Muitos o consideravam “o herói da Facom”. Mirdad disse que, depois da ausência dele, a Faculdade de Comunicação da UFBA poderia até trocar de nome, porque jamais será “a Facom”.
Acesse abaixo a integra do Facom 03 - Terceiro, mas não derradeiro
#SETRO64 – Homenagem ao professor André Setaro, em 12 de outubro, às 16h, na Sala Walter da Silveira – Biblioteca dos Barris.
Um comentário:
Isso mesmo. Com a morte do nosso mestre, morreu a Facom. Saudades de Setaro!
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